Os apóstolos não mentiram

Os apóstolos: testemunhas oculares, não mentiram.

Os apóstolos foram testemunhas oculares do ministério, morte e ressurreição de Jesus. Quando testemunharam, relataram o que realmente tinham visto e ouvido. Desde o dia de Pentecostes, o objetivo na vida deles, era transmitir este testemunho ao maior número de pessoas possível. Como consequência disso, eles foram perseguidos, primeiro pelas autoridades judaicas e depois pelo governo romano. As perseguições implicaram graves consequências para vida deles. Tornaram-se fugitivos, foram ameaçados, espancados, presos, torturados e mortos. Apesar disso, os apóstolos não retrataram o seu testemunho, nem mesmo para salvar as suas vidas. Isso nos mostra que eles foram sinceros e não mentiram.

Tiago disse a Pedro: ,,,, não me entenda mal… mas às vezes tenho a impressão que essa coisa das perseguições… está de alguma forma ligada àquela outra coisa… de pregar o evangelho…

A teoria da conspiração.

Muitos céticos afirmam que Jesus nunca ressuscitou dos mortos. Os apóstolos teriam se sentado ao redor de uma mesa após a morte do mestre, e concordado a história para contar. Neste cenário, a ressurreição seria uma conspiração entre os doze, para criar uma identidade para a igreja.

Os discípulos estão conspirando no cenáculo.
Pedro: “… Então é isso que vamos dizer. Alguem tem perguntas?”.
João: “Acho que a minha ideia era melhor que a sua, devíamos ter… aberto uma peixaria!”.

Cinco elementos para uma conspiração de sucesso.

Se o movimento cristão é o resultado de uma conspiração, esta é certamente uma conspiração bem sucedida. Na verdade, milhões de pessoas acreditaram nisso. Existe alguma evidência que apoia esta hipótese? Os detetives estudaram muitos casos de conspiração e encontraram cinco elementos básicos para uma conspiração bem-sucedida.

  • Os conspiradores devem ser o menor número possível. Quanto menor for o seu número, maior será a probabilidade de sucesso da conspiração. Quando alguém mente, pode acidentalmente se contradizer. Com muitos participantes em jogo, este risco aumenta exponencialmente.
  • Os conspiradores devem manter contato uns com os outros de forma eficiente. A comunicação deve ser constante e rápida. Eles devem sempre saber que niguem falou algo errado ou cedido e revelado a verdade.
  • A conspiração deve ocorrer em um curto espaço de tempo. Quanto mais tempo dura, mais difícil é manter as mentiras. O melhor modelo de conspiração é entre duas pessoas, em que uma mata a outra para que o segredo não vaze.
  • Os conspiradores devem ter laços fortes entre si. Dessa forma fica mais difícil um denunciar o outro. Por exemplo, os membros de uma família.
  • Os conspiradores não devem estar “sob pressão”. Quando se sentem ameaçados tendem a confessar e acusar os outros na esperança de uma redução da pena.

Tiago entrou no cenáculo, em pânico, gritando: “Os céticos nos descobriram!”.
O irmão dele, Joao gritou: “Estamos fritos!”.
Pedro respondeu com muita calma: “Tiago… não perca a cabeça!”.

A conspiração cristã.

Vamos aplicar estas cinco condições à suposta conspiração cristã:

  • Pequeno grupo? De acordo com Lucas, há cerca de 120 testemunhas oculares no cenáculo vendo Jesus ressuscitado. De acordo com Paulo, temos mais de 500 testemunhas oculares no total. Mas vamos limitar esse número aos 12 apóstolos. Este ainda é um número muito grande para uma conspiração bem-sucedida.
  • Contatos contínuos e rápidos? Os apóstolos se dispersaram pelo mundo antigo para pregar o evangelho. Nenhum deles manteve contato com outras pessoas. No primeiro século não havia uma forma rápida de comunicação.
  • Curto prazo? Os apóstolos continuaram pregando pelo resto da vida. Isto é, em alguns casos, durante décadas. É muito tempo para manter uma conspiração em andamento.
  • Laços fortes? Com exceção de alguns deles que eram parentes e outros conhecidos, a maioria dos apóstolos eram praticamente estranhos uns aos outros. Os três anos que passaram juntos durante o ministério de Jesus foram muito poucos comparados aos anos que passariam separados.
  • Pouca ou nenhuma pressão? Os apóstolos certamente foram submetidos a forte pressão psicológica por parte das perseguições. Mas temos provas de que cada um deles foi preso e interrogado, sem se retratar.

É muito improvável que doze pessoas consigam manter uma conspiração durante décadas, sem terem contato entre si durante anos, sem vínculo estreito, nem forma de comunicação rápida. Certamente, se isso fosse uma conspiração, sob o estresse de prisões, interrogatórios e ameaças, alguns deles teriam cedido e confessado a verdade, acusando outros para se salvarem.

Quando Paulo embarcou no navio para Roma pensou: nesta história… temos que chegar ao fundo!

Conselho de Gamaniel.

Em Atos 5, todos os apóstolos são presos pelo sumo sacerdote e os saduceus. Eles escapam da prisão por intervenção divina e voltam a ensinar no templo. O sumo sacerdote e os saduceus convocam um conselho para encontrar uma maneira de matar os discipulos. Um deles, um fariseu chamado Gamaniel, aconselha deixar os apóstolos ir. Em passado. assim como Jesus, Teudas e Judas, o Galileu, foram seguidos por centenas, mas após a morte deles, o movimento deles reduziu-se a nada e os seus seguidores dispersaram-se. Portanto, conclui Gamaniel, se o movimento cristão for obra de homens, também ele cessará rapidamente, mas se for obra de Deus, nao tem quem o pare. O sumo sacerdote aceita este conselho e decide deixar os apóstolos ir. Neste exemplo vemos que, um movimento sem um líder, acaba desaparecendo. Mas por que, entao, o movimento cristão não desapareceu assim? A razão pode ser encontrada na ressurreição de Jesus. Sem uma ressurreição real, o Cristianismo não teria sobrevivido até hoje.

Gamaniel está conversando com os saduceus: “Os apóstolos são como os parentes da minha esposa… não adianta expulsá-los da minha casa… mais cedo ou mais tarde… eles saem sozinhos!”

Falta um motivo.

De cada fonte histórica disponível, aprendemos que os apóstolos nunca ganharam nada com suas reivindicações, a não ser perseguição.

Os apóstolos ficaram mais ricos que Luís XVI, o rei da França! Não é verdade! Estou brincando! Mas, alguns deles têm algo em comum com este famoso rei… eles tiveram… o mesmo fim!

Principais motivos para mentir.

Ninguém são, mentiria sem motivo. Existem três motivos principais pelos quais os criminosos mentem: sexo, dinheiro e poder. Qualquer outro motivo é baseado em um deles. Portanto, se os apóstolos estivessem mentindo, seria para ganhar algo em uma dessas três áreas.

Uma amiga da minha esposa, que é solteira, está tão desesperada para se casar o mais rápido possível… que quando ela sai…, ela coloca… uma corcunda falsa! Ok… espere um segundo… isso não faz sentido!

Motivos sexo e dinheiro.

Acho que todos concordam que os apóstolos certamente não tiveram nem uma vantagem sexual ou económica com o seu testemunho. Eles deixaram suas famílias e seus bens para seguir Jesus. Mais tarde, devido à perseguição, tiveram que continuar se mudando, vivendo uma vida economicamente desfavorecida. Podemos ver claramente que o foco do interesse dos apóstolos era o ministério. Até a vida conjugal era considerada uma distração a ser evitada, como podemos ler nas cartas de Paulo.

Os membros da famosa banda de rock “Guns and Roses” tomaram os apóstolos como modelos de vida… Ok… isso é bobagem… caso contrário, como eles deveriam ter se chamado?… “Flogs and crosses”?

Motivo do poder.

Devemos admitir que os apóstolos tornaram-se líderes da igreja e tinham poder sobre a comunidade cristã. Mas, quando você pensa sobre isso, este foi simplesmente um resultado inesperado da pregação deles. A doutrina cristã é completamente oposta à judaica. Para os cristãos, Jesus é Deus. Os líderes judeus não reconheceram Jesus como o Messias. Eles consideravam os cristãos blasfemadores. Como os apóstolos teriam inventado uma história considerada blasfema pela maior parte da comunidade em que viviam, na expectativa de alcançar sucesso e poder?

Na cidade todos o temiam, todos o respeitavam, todos o conheciam como Al… Pietrone!

Teria sido mais fácil mentir.

Se os apóstolos tivessem mentido e inventado tudo, não teria sido mais fácil criar uma história que agradasse aos líderes judeus e à sua cultura, em vez de uma que os fizesse ficar mal? Por estarem pregando o evangelho, a maioria das pessoas os considerava infames. Foram perseguidos, presos, espancados e apedrejados por todas as comunidades judaicas nas quais o pregavam.

Os saduceus aos apóstolos: este sermão…“non sa da fare!”

Ninguém morre por uma mentira.

O martírio dos apóstolos é uma das maiores provas da sua sinceridade. Os doze apóstolos viajaram por todo o mundo antigo para testemunhar a ressurreição de Jesus e nenhum deles jamais retratou o seu testemunho. Nenhum deles jamais ganhou nada com isso, nenhum deles viveu mais tempo por causa do seu testemunho. Temos duas possibilidades: ou eram doze malucos, ou estavam falando a verdade e se comprometeram a fazer isso.

É manhã de Páscoa, Pedro e João entram no cenáculo anunciando: ….Tem uma noticia boa e uma ruim. A ruim é que acabou tudo no mercado… nada de cordeiro assado este ano! A boa é que, alternativamente, podemos fazer um belo risoto: eu estava andando debaixo das árvores quando encontrei… esses cogumelos…

Martírio como prova de confiabilidade.

Se hoje você ou eu morrêsse pela nossa fé, isso não ia provar que Jesus ressuscitou. Isto porque a nossa fé vem de informações de segunda mão: alguém nos disse que Cristo ressuscitou e nós acreditamos nele, convencidos pelo Espírito Santo. Mas não vimos Jesus morrer e ressuscitar com os nossos próprios olhos. Porque foram as testemunhas oculares de Jesus que morreram, esta é uma prova muito forte. Os discípulos sabiam que a ressurreição não e mentira porque eles tinham visto Jesus resuscitado, falado com ele e tocado as feridas dele. Se testemunhas oculares morrem por causa do seu depoimento, isso prova que o seu depoimento não é mentiroso, nem fabricado.

Os apóstolos deram a vida pelas obras de Jesus… Mateus explica… “É assim que amávamos… aqueles móveis de madeira!”

Os apóstolos realmente morreram como mártires?

A esta altura, os céticos, presos nas cordas, levantam dúvidas sobre as perseguições e os mártires. Será verdade que os apóstolos foram verdadeiramente perseguidos e mortos por causa da sua fé? Ou isso é exagero da igreja?

Os céticos convidam os cristãos a serem mais maduros… Vamos lá! Só porque atiraram umas pedras neles, não quer dizer que estavam perseguindo eles… isso é um exagero da igreja! Eles estavam apenas… testando seus reflexos!

O Novo Testamento é uma fonte histórica confiável.

Apesar das objeções dos céticos, a maioria dos historiadores considera o Novo Testamento uma coleção de textos antigos historicamente confiáveis. Boas provas da sua autenticidade e fiabilidade são fornecidas pela consistência interna, pelo princípio do constrangimento, pela ausência de anacronismos e pelo princípio das fontes múltiplas. Estes documentos podem ser considerados tendenciosos, mas são tão históricos como os de Tácito, Josefo, Plínio e muitos outros. O Novo Testamento é história!

O Coliseu estava lotado de espectadores, Pedro estava prestes a ser crucificado. Naquele momento toda a sua vida passou diante dele. De repente ele encontrou a resposta para uma pergunta que vinha se fazendo há anos… “Ah! Agora eu entendo! O fermento dos fariseus não era para… pão artesanal!”

Perseguições e mártires no Novo Testamento.

O Novo Testamento nos mostra um padrão de perseguição contra os cristãos, apartir de Jesus ate Paulo. No Novo Testamento, podemos encontrar muitos exemplos disso.

  • Em Mateus 10 e 16, Jesus prediz a perseguição contra os cristãos.
  • Em Mateus 12, os fariseus acusam Jesus.
  • Em Mateus 14, João Batista é morto por Herodes.
  • Em Mateus 15, Jesus chama os fariseus de hipócritas.
  • Em Mateus 16, Jesus repreende os fariseus e saduceus.
  • Em Mateus 16, 17 e 20, Jesus prediz sua morte.
  • Em Mateus 21, os principes dos sacerdotes e fariseus tentam prender Jesus.
  • Em Mateus 22, os fariseus conspiram contra Jesus.
  • Em Mateus 23, Jesus condena os escribas e fariseus hipócritas.
  • Em Mateus 26, os principais sacerdotes, escribas e anciãos do povo decidem que Jesus deve morrer.
  • Em Mateus 26 e 27, Jesus é preso, torturado e morto por sua doutrina.
  • Em Mateus 26, os discípulos fogem e se escondem após a prisão de Jesus.
  • Em Mateus 26, Pedro nega Jesus por medo de ser preso.
  • Em Atos 4, Pedro e João são presos por pregarem no templo e ameaçados para parar de pregar o nome de Jesus.
  • Em Atos 5, todos os apóstolos são presos e espancados por continuarem a ensinar no templo.
  • Em Atos 6 e 7, Estêvão é apedrejado após falar perante o Sinédrio.
  • Em Atos 8, os discípulos fogem de Jerusalém devido à perseguição de Saulo.
  • Em Atos 8, Saulo procura cristãos de casa em casa.
  • Em Atos 12, Herodes manda prender e matar Tiago, irmão de João, para agradar aos líderes judeus.
  • Em Atos 12, Pedro é preso novamente pelo mesmo motivo.
  • Em Atos 13, Paulo e Barnabé são expulsos de Antioquia devido à perseguição dos judeus.
  • Em Atos 14, os judeus, de acordo com os pagãos, tentam apedrejar Paulo e Barnabé em Icônio.
  • Em Atos 14, os judeus de Antioquia e Icônio seguem Paulo até Listra e incitam a multidão a apedrejá-lo.
  • Em Atos 16, Paulo e Silas são espancados e presos em Filipos.
  • Em Atos 17, eles são caçados e fogem de Tessalônica e Beréia.
  • Em Atos 19, eles são quase linchados pela turba por arruinarem as vendas de um ourives que construiu templos para Diana em Éfeso.
  • Em Atos 21, Paulo é preso no templo em Jerusalém.
  • Em Atos 21 a 26, Paulo é preso e levado a julgamento.
  • Em Atos 27 e 28, Paulo permanece em prisão domiciliar em Roma por dois anos.

Paulo, esta falando com o terapeuta: Paulo: “Sinto que ultimamente meu ministério não tem mais tanto sucesso como antes. Este ano ainda não fui… apedregiado!”

A morte de Tiago, irmão de João.

A morte de Tiago, irmão de João, é relatada por Lucas no livro de Atos. Herodes mandou prendê-lo e decapitá-lo para obter o consentimento dos líderes judeus.

Tiago no inicio era pescador com seu irmão Joao. Ele pegava peixes de todos os tipos. Mas ele não conseguia entender por que não gostava de certo tipo de peixe. Esse era… o peixe-espada!

A morte de Tiago, irmão de Jesus.

Em Mateus 13:55, Tiago está listado entre os irmãos de Jesus. Ele não deve ser confundido com os discípulos: Tiago, irmão de João, e Tiago, filho de Alfeu. Tiago, irmão de Jesus, não seguiu Jesus como discípulo, mas testemunhou a sua ressurreição. Mais tarde, ele foi chamado de “o justo” e tornou-se líder da igreja em Jerusalém. O papel de Tiago como testemunha é importante no nosso caso da ressurreição porque ele era cético. Ele se tornou um crente depois de encontrar Jesus ressuscitado. Sua morte como mártir é relatada pelo historiador judeu Josefo, que escreveu no primeiro século.

Tiago está conversando com o terapeuta….
Tiago: “Tudo o que eu faço… ele é sempre melhor que eu!”.
O terapeuta: “Senhor Tiago, isso não é possível… deve ser um caso de projeção… para fazer isso, seu irmão mais velho deveria ser… Deus!”

Nos evangelhos e em Atos, observamos um caminho recorrente.

De Jesus aos apóstolos, observamos um padrão recorrente em relação à perseguição. O próprio evangelho gera hostilidade em alguns ouvintes. Talvez porque a verdade às vezes seja difícil de aceitar. Essa hostilidade foi aumentada pelas visao estrita dos judeus. Como vimos, para os judeus, os cristãos eram blasfemadores e, de acordo com a lei mosaica, tinham de ser mortos. Apesar dos apóstolos saberem disso, eles continuaram a pregar o evangelho. Eles sabiam dos riscos que corriam. Em Atos, vemos Paulo e Pedro pregar publicamente que Jesus é Deus e dividir a multidão em duas. Uma parte aceita a notícia e se converte; enquanto a outra a rejeita e ameaça fisicamente o pregador. Como sabiam o que os esperava com a sua pregação, o facto de persistirem mostra-nos que estavam firmemente convencidos do que diziam. Eles estavam prontos a obedecer a Deus, mesmo que houvesse graves consequências a pagar.

As histórias de Atos sempre seguem o mesmo padrão:
Fase 1: Os judeus ouvem o evangelho
Fase 2: Os Judeus compreendem o evangelho
Fase 3: Os Judeus rejeitam o evangelho
Conclusão: Os judeus re-ejeitam Paulo… da sinagoga!

Os alunos dos apóstolos confirmam as perseguições.

A perseguição contra os apóstolos foi confirmada pelos seus alunos Clemente de Roma, aluno de Pedro; e Inácio, aluno de João. Os estudantes também disseram que foram perseguidos por causa de sua fé.
Policarpo, da segunda geração de estudantes, confirma a perseguição contra os apóstolos, e a dos seus alunos, falando também da sua. As gerações seguintes também fazem o mesmo. Podemos, portanto, observar um percurso recorrente e uma certa continuidade na perseguição contra os cristãos.
Precisamos esclarecer que nos primeiros trezentos anos da igreja, perseguir os cristãos não era o objetivo principal do Império Romano. Houve períodos de paz, alternados com curtos períodos de intensa perseguição.

Junto com o evangelho, os pais da igreja também receberam perseguição… é como quando alguém ganha na loteria e, junto com o dinheiro, é recompensado com… impostos!

Tácito relata a perseguição nos Anais.

O historiador não-cristão Tácito relata nos Anais que o imperador Nero ordenou a perseguição contra os cristãos, culpando eles pelo incêndio de Roma: um crime que o próprio imperador tinha cometido. Durante tempos de perseguição, os cristãos podiam ser presos apenas por proclamarem o nome de Jesus, e muitos foram. Isto significa que havia um perigo real para aqueles que pregavam o evangelho naquela época. Aprendemos pelos Padres da Igreja que Nero, mais tarde, ordenou tambem, o martírio de Pedro e Paulo.

Nero está conversando com o terapeuta. Nero: “Ninguém gosta de mim. Não consigo nem manter um emprego,… também perdi esse emprego de pizzaiolo!”.
Terapeuta: “O que aconteceu?”.
Nero: “Os clientes estavam reclamando…”
Terapeuta: “Qual foi o problema?”
Nero: “Eles estavam insinuando que todas as minhas pizzas estavam saindo… queimadas!”

Correspondência entre Plínio e Vespasiano.

Existe uma correspondência entre Plínio, o Jovem, e o imperador Vespasiano. Estas cartas mostram que quando um cristão era preso, era solicitado a renunciar à sua fé. Se ele negasse a divindade de Jesus e adorasse os deuses pagãos e a estátua do imperador, estaria livre. Caso contrário, se persistisse na sua fé, teriam sido condenado a morte.

Plínio está interrogando um cristão.
Plínio: “Se você adorar Vespasiano vou te deixar ir, senão você vai morrer”.
O cristão: “Se Vespasiano é um deus, por que está ficando careca?”.
Plínio: “Vespasiano desceu do céu. O cabelo dele queimou quando o imperador… entrou na atmosfera!

Cristianismo: “Fim do jogo”!

A fé cristã é totalmente baseada na ressurreição. Em 1 Coríntios 15, Paulo escreve que, sem a ressurreição de Jesus, a nossa fé seria inútil. Os seus inimigos tinham duas maneiras de esmagar o movimento cristão. Primeiro, eles poderiam ter exibido publicamente o corpo de Jesus. Segundo, eles teriam feito os discípulos retratarem seu testemunho. Mas nada disso aconteceu. Não temos nen um documento antigo afirmando que os apóstolos se retrataram e foram libertados. Pelo contrário, todas as fontes afirmam unanimemente as mesmas ideias: os apóstolos foram perseguidos e estavam dispostos a morrer em vez de negar a ressurreição.

Os fariseus estao falando com o seu advogado: “Recebemos uma carta do tribunal de Haia… fomos acusados de matar Jesus sem justa causa”.
O advogado responde: “Não se preocupe… já tenho a solução para o seu caso… veja só: a lei é clara… nada de cadáver… nada de homicídio!”.

Nenhuma fonte atesta o contrário.

Embora existir uma tradição de que os apóstolos morreram como mártires; não temos uma outra tradição atestando o contrário. Nunca foi encontrada nem uma fonte que nega as perseguições contra os apóstolos, nem evidência concreta indicando que os apóstolos retrataram o seu testemunho sobre Jesus.

Isto é o que realmente aconteceu… eles foram todos… sequestrados por um OVNI! E substituído por clones!

Cinco pontos de McDowell.

As mortes dos apóstolos são atestadas por fontes tradicionais: como o Novo Testamento e os pais da igreja, e, tambem, por fontes hostis como Josefo. Há também informações nos livros apócrifos, que obviamente não podem ser consideradas tão confiáveis quanto as outras fontes. Sean McDowell realizou um estudo sobre as mortes dos apóstolos e estabeleceu suas probabilidades históricas. McDowell apresentou um argumento que mostra evidências de que todos os apóstolos foram perseguidos por sua fé e que estavam dispostos a morrer por seu testemunho. Isso se baseia em cinco pontos:

1 Os apóstolos como testemunhas oculares.

Após a morte de Judas Iscariotes, os apóstolos procuravam alguém que o substituísse, para cumprir a profecia do Antigo Testamento. Os candidatos deveriam ser escolhidos entre os discípulos, e deveria estar presente desde o batismo de Jesus. O requisito mais importante para os apóstolos era Ser testemunha ocular de Jesus ressuscitado.

Quando os apóstolos substituíram Judas, Pedro fez uma lista de requisitos para o candidato:
Ele tinha que ser um discípulo, tinha que estar presente desde o início, tinha que ser… rápido para correr!
Então, quando Mattias foi escolhido, os doze lhe deram alguns conselhos…
Regra 1… cardio… Pregue o evangelho, se algo der errado… comece a correr!
Regra 2… toque duplo… se você ser apedregiado… finja-se de morto!
Regra 3… cuidado com… as sinagogas!

2 Os apóstolos pregaram a ressurreição.

A pregação dos apóstolos era toda sobre a ressurreição de Jesus. Eles pregaram três fatos básicos: Jesus morreu, foi sepultado e ressuscitou.

Os apóstolos entraram no templo e chamaram a atenção da multidão. Tiago começou a falar: “Irmãos, hoje vamos falar sobre três fatos… ehm… só um momento… onde estão minhas anotações… deixei-as aqui ontem à noite… desculpe o incômodo… mas às vezes penso que mais cedo ou mais tarde, essa bagunça … vai me fazer … perder a cabeça!”,

3 O evangelho em oposição ao estado romano.

Como em outros antigos governos paganos, no Império Romano, os súditos eram obrigados a adorar o imperador como um deus. Mas os apóstolos pregavam que Jesus é o único Deus e que os deuses pagãos não existem. Como resultado, eles estavam pregando que o imperador não é Deus. Isso foi suficiente para que fossem condenados à morte. O evangelho estava contra às leis do estado romano.

Nessa coisa de ser Deus, César queria competir com Jesus… mas no final… Ele morreu!

4 Os apóstolos não deixaram que as autoridades os detivessem.

Em Atos 4, Pedro e João são presos, ameaçados e ordenados a não pregar sobre Jesus. Em Atos 5, todos os apóstolos são presos por violarem esta ordem pelas autoridades judaicas. Continuando a ler os Atos e as epístolas, podemos perceber que apesar de ser ameaçados, espancados e presos, os apóstolos continuaram anunciando o evangelho publicamente, sem temer as consequências.

Os apóstolos continuaram a pregar sem desistir, embora, para eles isso acabassem sempre mal… Um pouco como aqueles que continuam a votar no mesmo partido, pensando que… Vao pagar menos impostos!

5 Temos boas evidências de algumas mortes.

A morte de Tiago, irmão de João, é confirmada por Lucas em Atos. A morte do outro Tiago, irmão de Jesus, é mencionada por Josefo. Em Atos, Lucas também registra a morte de Estêvão. Mesmo que ele não fosse apóstolo, sua morte nos mostra como a pregação cristã estava desencadeando duras perseguições.

As mortes de Pedro e Paulo também estão bem documentadas. Segundo os padres da igreja, Paulo foi decapitado e Pedro crucificado, ambos em Roma por ordem de Nero, que foi o primeiro imperador a perseguir oficialmente a igreja.

O que os martírios de Tiago, Paulo e Pedro têm em comum com o facto de as minhas piadas não fazerem ninguém rir? Que ambas as coisas são…. bem documentadas!

Probabilidades históricas.

McDowell fornece uma tabela de probabilidades históricas para o martírio dos doze apóstolos. Esta tabela foi criada através de princípios científicos e da análise de fontes disponíveis sobre o tema.

  • Maior probabilidade: Pedro, Paulo, Tiago, filho de Zebedeu.
  • Provavelmente verdade: Tiago, irmão de Jesus.
  • Muito provavelmente: Tome e André.
  • Mais possível do que não: Bartolomeu e Tiago, filho de Alfeu.
  • Possível: Filipe, Mateus, Tadeu, Simão, o Zelote, Matias.
  • Improvável: João, filho de Zebedeu.

Os apóstolos morreram como mártires… muito provavelmente. A igreja foi perseguida… muito provavelmente. Minhas piadas fazem vocês rir… improvável!!

Eles morreriam pela verdade.

Embora nem todos os apóstolos tenham morrido como mártires, temos provas de que estavam dispostos a morrer pelo seu testemunho, em vez de se retratarem ou permanecerem em silêncio. Isso significa que eles não eram mentirosos. Em vez disso, estavam sinceramente convencidos do que tinham visto e ouvido.

A pior parte do martírio de Pedro foi quando o obrigaram a montar a sua própria cruz, que eles tinha comprado… no IKEA.

Obrigado pela atenção e até o próximo post!

Livros.

Sean McDowell: The Fate of the Apostles.

J. Warner Wallace: Cold Case Christianity.

Lee Strobel: Case For Christ.