A localização exata da tumba chegou até hoje.
A localização do túmulo do Senhor sobreviveu até hoje e milhões de pessoas o visitam todos os anos. Isso significa que para ver o sepulcro você precisa fazer fila.
Por volta de 33 DC. Jesus ressuscitou dos mortos. Ainda hoje existem evidências concretas deste evento. Jesus foi crucificado e morreu. Seu corpo foi colocado em um túmulo escavado na rocha. No terceiro dia, na manhã de Páscoa, o túmulo estava vazio. Um anjo mostrou às mulheres o leito funerário, onde o corpo estava deitado pouco antes. Hoje é possível ver este lugar com os próprios olhos. Sua posição continua até hoje. Está localizado em Jerusalém, dentro da Igreja do Santo Sepulcro. Hoje veremos como este túmulo é uma prova tangível da ressurreição de Cristo.
O túmulo è visitado imediatamente após a ressurreição.
No primeiro século, perguntar a um habitante de Jerusalém onde ficava o túmulo de Jesus era como perguntar a um habitante de Pompéia onde ficava o Vesúvio.
A Bíblia diz que Jesus apareceu a mais de 500 pessoas perto de Jerusalém. O boato se espalha rapidamente por todo o país. Os discípulos começam a pregar a ressurreição. Testemunhas oculares confirmam as aparições de Jesus. Logo o túmulo começa a ser visitado e se torna um local de interesse. Os cristãos começam a considerar aquele lugar sagrado.
A tumba estava originalmente fora da cidade.
Os céticos dizem que a localização do túmulo não é autêntica porque a Bíblia diz que o tumulo estava fora da cidade. Quando construíram minha casa, ela ficava fora da cidade. Hoje moro na mesma casa e ela fica dentro da cidade. Então, de acordo com os céticos, minha casa não è minha casa.
No início do primeiro seculo, a tumba estava localizada fora dos muros da cidade. Antes do ano 70, Jerusalém foi ampliada e a área do túmulo foi incluída dentro dos novos muros. É por isso que hoje o encontramos dentro da cidade.
Jerusalém é destruída em 70.
O imperador Vespasiano com seu filho Tito no comando do exército destruiu e saqueou Jerusalém. Em caso de vitória, os judeus tinha decidido que Tito ia ser circuncidado.
Alguns anos mais tarde, os judeus revoltaram-se contra o Império Romano e, consequentemente, o imperador Vespasiano, com o seu filho Tito no comando do exército, sitiou e destruiu Jerusalém e o seu templo. Isso aconteceu em 70. Hoje em Roma ainda podemos ver o Arco de Tito, construído para celebrar a vitória. Nele encontramos soldados retratados retirando móveis preciosos do templo. É razoável pensar que a tumba ainda estava intacta naquela época.
Adriano decide construir uma cidade pagã sobre as ruínas de Jerusalém.
Construir uma cidade pagã sobre Jerusalém é como entrar no cinema com um elefante: é… uma loucura!
Entre o ano 70 e 131 a cidade de Jerusalém ficou destruida. O imperador Adriano decidiu construir uma nova cidade sobre suas ruínas. Adriano queria transformar Jerusalém numa cidade pagã. Seu objetivo era combater a difusão da fé cristã, substituindo-a pelo paganismo. A ideia de Adriano era construir um grande templo pagão como elemento central da nova cidade. Dependendo da localização do templo, o resto da cidade teria se desenvolvido de acordo.
Adriano acredita que o túmulo de Jesus é muito importante para os cristãos.
Hoje, séculos depois da morte de Adriano, podemos falar muito mal dele.
Adriano escolheu colocar o templo sobre o sepulcro de Jesus, porque ele sabia que o túmulo era visitado por cristãos. Ele também sabia que o túmulo era e é uma evidência da ressurreição. O túmulo era o principal local de culto cristão da cidade. Como hoje, o túmulo era frequentemente visitado por um grande número de pessoas para adorar Jesus. Desta forma, Adriano quis livrar-se do problema, apagar o túmulo da memória da posteridade, substituir o templo pela tumba, subtrair este local de adoração dos cristãos. O antigo historiador Jerônimo confirma que os perseguidores dos cristãos pensavam que, ao poluir os seus lugares sagrados, os privariam da fé. Uma grande estátua de Zeus foi colocada especificamente no local acima do sepulcro.
A tumba ficou escondida sob o templo.
Já tínhamos ouvido falar de enterrar o falecido, mas enterrar o túmulo também me parece um pouco exagerado. Terminada a obra, Adriano, furioso, declarou “Seus incompetentes! porque não me avisaram antes que o túmulo estava vazio!”.
Eusébio, contemporâneo do templo, conta que durante a construção foi trazida de fora da cidade uma grande quantidade de terra para cobrir tudo até uma certa altura, para formar o piso do templo. O sepulcro foi então coberto de terra e permaneceu escondido sob o templo.
Ainda hoje existem vestígios da cidade pagã em Jerusalém.
No século XIX, um famoso arqueólogo, durante algumas escavações em Jerusalém, também descobriu um portal do tempo para o ano 131. Os cientistas afirmam que isso nos permitiria descobrir muitos mistérios da história. Infelizmente, o portal é gerido por quatro denominações diferentes e por isso ainda hoje não está acessível.
O templo foi então construído sobre o sepulcro, onde hoje encontramos a Igreja do Santo Sepulcro. A estrada principal começava no templo e seguia em direção até a porta norte da cidade. Esta porta existe até hoje. A sua estrutura original ainda é parcialmente visível. A estrada também ainda existe e leva à igreja do túmulo. No interior da igreja podemos hoje encontrar parte da entrada do templo. Também é possível comprar moedas da época com a imagem do templo.
Constantino põe fim à perseguição.
Constantino se converte ao cristianismo e confessa “Faltei à escola nas aulas de grego!”.
O historiador Eusébio escreveu a biografia de Constantino. O imperador se converteu durante uma batalha na qual conquistou Roma em 312. Constantino pôs fim à perseguição aos cristãos. Em 324 ele ganhou o controle da parte oriental do império. Jerusalém fazia parte desta área. O cristianismo tornou-se legal em todo o império. Constantino mudou a capital do império para Istambul, que chamou de Constantinopla.
Constantino redescobre a tumba novamente após 250 anos.
A tumba do Senhor foi finalmente desenterrada após 250 anos. Um hoteleiro local faz um apelo ao diretor das obras: “Por favor, alguém diga aos pedreiros para tirar os sapatos”.
Após ter reconquistado o Oriente, Constantino enviou uma carta ao bispo de Jerusalém, Macário, com ordens de encontrar o sepulcro de Jesus. Macário sabia muito bem onde cavar. Todos sabiam que a tumba estava localizada sob o templo de Adriano. Constantino então deu ordem para destruir o templo e escavar. Em pouco tempo o túmulo foi encontrado. As obras são hoje consideradas a escavação arqueológica mais antiga da história. Eusébio fala da descoberta criando uma analogia entre a ressurreição de Jesus e a descoberta do túmulo que vem à luz após estar perdido por 250 anos. O próprio Eusébio afirma que o testemunho do túmulo é mais forte que o de muitas vozes.
Constantino constrói uma igreja e um mausoléu ao redor do sepulcro.
Constantino constrói um monumento em torno dos locais importantes da paixão de Cristo, para não sejam perdidos. A comissão de obras rejeita a proposta de alguns descendentes de Madalena. O imperador Comenta “Entre os locais comemorados, não incluiremos o galpão do jardineiro”.
Constantino ordenou a construção de uma igreja ao redor do túmulo. A rocha que o cercava foi eliminada. A igreja e o mausoléu estavam ligados por um pórtico, que também incluía o local original da crucificação de Jesus. Nessa época também foi encontrada a cruz. Podemos encontrar evidências da construção desta igreja em Roma. A igreja de S. Pudenziana, que é considerada o local de culto cristão mais antigo de Roma, foi construída nesse período, ou seja, no século IV. Num dos seus mosaicos podemos ver representada uma paisagem de Jerusalém. Nele a igreja bizantina de Constantino contendo o túmulo.
A igreja e o túmulo sofrem danos e são restaurados diversas vezes.
A igreja foi restaurada muitas vezes ao longo dos séculos, assim como os atores de Hollywood fazem com suas caras.
Durante a história, a igreja do sepulcro foi destruída e reconstruída diversas vezes devido a guerras e incêndios. Podemos encontrar evidências disso nas paredes que mostram reparos posteriores. Portanto, encontramos paredes de todas as épocas históricas, começando pelo templo de Adriano. Subindo vemos muitas reparações realizadas ao longo dos séculos.
A área que contém o sepulcro foi usada como cemitério no primeiro século.
Os céticos dizem que os nichos do primeiro século na igreja eram usados para outros fins. Foi encontrada uma inscrição traduzida da seguinte forma “O Hotel dos Nichos é muito tranquilo. A gente tinha reservado um quarto familiar, mas eles só tinham quartos individuais. Os quartos vêm com um lençol, bálsamos perfumados, algumas bandagens. Eles cheiram bem, mas deixam seu corpo oleoso demais. No quarto não tem janelas, e esta muito abafado. Depôs de um tempo, comecei a sentir falta de ar. A gente queria sair para tomar ar, mas a porta é pesada demais para ser aberta do interior. Ficamos todo mundo trancados lá dentro. Talvez o único lado positivo desta experiência foi que descansamos em paz. Horrível! Eu não voltaria nele mesmo se morresse.”.
Logo atrás da sala do sepulcro, encontramos criptas do século I. Isso nos mostra que esta área era utilizada como cemitério e que, naquela época, se encontrava fora da cidade.
A construção de estruturas, uma em cima de outra, indica autenticidade.
A arquitetura confirma isso. Historiadores antigos confirmam isso. A Bíblia confirma isso. Os céticos dizem que é uma coincidência. Adriano escolheu o local pela vista panorâmica. Constantino desenterrou um antigo hotel barato. Os cristãos estavam orando lá devido à bela reverberação.
Na arqueologia, quando encontramos a construção de um elemento em cima de outro, isso representa a prova da autenticidade de um local. Foi o que aconteceu com o sepulcro. Esta evidência se junta com às fontes históricas de Eusébio e Jerônimo, que são contemporâneos da construção do templo de Adriano e da igreja de Constantino, a tradição oral, e as informações contidas nos evangelhos.
Pontos-chave da história da tumba.
Em 34 dC em Jerusalém todos sabiam disso:
- Jesus pregou às multidões.
- Jesus foi crucificado e morto.
- O corpo de Jesus foi sepultado no túmulo.
- O túmulo foi encontrado vazio.
- Testemunhas oculares confirmaram que Jesus tinha ressuscitado dos mortos.
- O sepulcro estava perto do Gólgota, em uma posição bem conhecida.
- O túmulo foi preservado vazio devido ao evento da ressurreição de Jesus.
- O túmulo era frequentemente visitado por muitas pessoas.
- O túmulo era considerado o principal lugar de adoração para os cristãos.
Do que deduzimos esses pontos?
- A localização do sepulcro sobreviveu até os dias atuais.
- Parte da estrutura da tumba chegou até nós.
- O sepulcro é visitado até hoje e considerado um lugar de adoração.
- Ao longo da história o túmulo sempre foi um importante monumento do Cristianismo.
- A área próxima ao túmulo foi usada como cemitério no primeiro século.
- A tumba estava, portanto, fora da cidade antes de 70.
- A informação fornecida pela arqueologia corresponde à fornecida pelos evangelhos.
- Historiadores antigos confirmam a localização e a importância da tumba.
- O imperador Adriano sabia da importância do túmulo para os cristãos.
- Adriano escondeu o sepulcro como um ato hostil contra os cristãos.
- Adriano construiu um templo pagão em cima da tumba.
- Constantino estava ciente da existência da tumba.
- Constantino acreditava que era importante encontrar a tumba.
- 250 anos depois, na época de Constantino, o bispo Macário conhecia a localização da tumba.
- Macário sabia que o templo de Adriano estava localizado acima da tumba.
- Macário realmente encontrou a tumba sob o templo.
- Constantino construiu a igreja do Santo Sepulcro ao redor do túmulo.
- Durante a história, a igreja e o túmulo foram destruídos e reconstruídos muitas vezes.
A história da tumba elimina a hipótese do mito.
Segundo os céticos, um cientista provou com uma fórmula matemática que os primeiros cristãos realmente oravam no túmulo vazio apenas para ouvir eco.
Um dos argumentos dos céticos é que a ressurreição seria um mito que os cristãos teria criado ao longo do tempo. Segundo os céticos, Jesus seria apenas uma figura histórica, e sua ressurreição seria fabricada pelos evangelistas. Se este fosse o caso, queria dizer que Jesus nunca teria ressuscitado. Se ele tivesse morrido, como podemos explicar o túmulo ser visitado imediatamente após a ressurreição? Como podemos explicar que Adriano fez de tudo para escondê-lo e substituí-lo pelo seu templo pagão? Como podemos explicar que Constantino gastou tempo e recursos para realizar as escavações e construir uma igreja ao redor do túmulo? Como explicar o fato de Macário encontrar o túmulo sob o templo, bem no local conhecido de todos? Como podemos explicar a consistência com os relatos dos evangelhos e fontes externas?
Conclusão.
Desde a época de Jesus até hoje, os cristãos visitaram o túmulo de Jesus e adoraram neste lugar. O sepulcro vazio não pode ser esquecido. Ele é a prova de que a ressurreição é um acontecimento histórico. Adriano tentou fazer com que os cristãos esquecessem este lugar. Mas ele falhou em seu objetivo. Ao contrário, o templo serviu para marcar a localização exata da tumba.
Infelizmente, a estrutura original da tumba não sobreviveu até os dias atuais. Na verdade, cada vez que a igreja foi destruída por um exército invasor, o túmulo foi destruído da mesma forma, pois é isso que a igreja comemora. Hoje temos uma estrutura que marca a localização e disposição do túmulo. Esta destruição e reconstrução mostra-nos que não tem dúvida de que este é o local original do sepulcro.